terça-feira, 27 de março de 2012

Exercícios da 4ª aula

1) Como saber qual leitura ler em cada missa?

2) Como os Ministros da Palavra devem se portar durante a celebração Eucarística?

Respostas devem ser enviadas para pbs1@estadao.com.br

4º Dia: Formação Litúrgica práica

Na antiguidade os judeus faziam leituras de seus textos sagrados sem uma ordem estabelecida. Somente a partir da Era Medieval se estabeleceu um sequência padronizada das leituras a serem feitas nas sinagogas. Então, a tradição era ler primeiramente a Parashat haShavua (um trecho da Torá), seguida pelo Haftorá (uma selecção retirada do Neviim). Por exemplo, textos da era cristã descrevem Jesus fazendo uma leitura "aleatória" de Isaías 61:1-2, em Lucas 4:16-21. Os cristãos primitivos adotaram o costume judaico de fazerem leituras de trechos do Antigo Testamento no Shabat, mas logo adicionaram partes dos escritos dos apóstolos e evangelistas.

Durante os séculos, foram criados vários lecionários, tanto cristãos como judeus. Normalmente, um lecionário usa as passagens das escrituras em um padrão lógico, e incluem também as selecções que foram escolhidos pela comunidade religiosa por sua adequação para ocasiões específicas.

Na igreja católica, o lecionário é o livro católico usado na missa, mais precisamente na Liturgia da Palavra, para que sejam lidos os textos adequados à missa que se está celebrando.

Existem três tipos de Lecionários:
- Lecionário Dominical ABC - É o lecionário usado nos domingos. A sigla ABC, significa que esse lecionário é usado no ano A, no ano B, e no ano C. Também é usado nas festas e solenidades.
- Lecionário Semanal - É o lecionário usado nas missas semanais ( de segunda-feira a sábado ), e na Quarta-feira de Cinzas. Não é dividido em anos A, B, e C, mas num ciclo ferial dos anos pares (p) e ímpares (i).
- Lecionário Santoral e das Missas Votivas - É o lecionário usado nas missas da Virgem Maria, dos santos e santas, nas missas votivas, e das diversas circunstâncias.

O Lecionário Dominical contém a cada domingo

Uma Leitura das escrituras judaicas (ou de atos durante a estação da páscoa)
Um Salmo
Uma Leitura das Epístolas ou de Atos
Uma Leitura dos evangelhos

Durante o Tempo Comum, existem duas maneiras de se fazer a leitura das escrituras judaicas. Uma que progride semicontinuamente através das narrativas dos Patriarcas e do Êxodo (Ano A), as narrativas monárquicas (Ano B), e os Profetas (Ano C). A outra maneira é relacionada tematicamente às lições do evangelho para estas datas . Da mesma forma, durante o Tempo Comum, existe duas leituras separadas dos Salmos, uma que corresponde à lição semi contínua da Bíblia judaica e a outra que corresponde à lição dos evangelhos. No resto do ano as leituras dos Salmos e das escrituras judaicas estão relacionadas à lição do evangelho e estas às estações do ano litúrgico.Leituras adicionais são oferecidas em dias especiais e de festas.

Como se dividem os anos em A, B e C?

Esta é uma maneira de cobrir toda a escritura em período de três anos, que se repetem sucessivamente, permitindo que textos pertencentes a diferentes divisões da Bíblia interajam e que dialoguem entre si.
A leitura dos evangelhos para cada ano vêm de um dos evangelhos sinóticos de acordo com o seguinte padrão:

Ano A - Mateus
Ano B - Marcos
Ano C - Lucas
Leituras do Evangelho de João podem ser encontradas em todos os anos



POSTURA DO MINISTRO DA PALAVRA

O Ministro da Palavra deverá chegar na igreja pelo menos vinte minutos antes da celebração.
Aconselha-se tomar parte da Leitura a ser realizada (conforme escala prévia) já na semana anterior. Ao chegar na igreja, ele deverá conferir a leitura no Leecionário correspondente ao dia.

O Ministro da Palavra entrará na procissão de entrada logo após os coroinhas e antes dos Ministros da Eucaristia. Ao se aproximar do presbitério, fará a genuflexão dois a dois e se dirigirá para o lugar correspondente.

No momento de fazer a leitura que lhe correspnde, o Ministro da Palavra antes de subir ao presbitério fará reverência ao altar e quando estiver defronte ao ambão, também fará reverência à Palavra de Deus antes e depois da Leitura.

Aconselha-se cuidado no manuseio do microfone, bem como conferir se o mesmo se encontra ligado (detalhe básico, mas ignorado por muitos).

As leituras devem ser feitas de maneira pausada, audível e não-monotônicas

Na Procissão de saída, o Ministro da Palavra faz novamente a genuflexão ao santíssimo e prossegue na mesma posição da entrada.

terça-feira, 20 de março de 2012

Exercícios da 3ª aula

1) Liturgia é uma ação desenvolvida apenas pelo sacerdote? Por que?

2) Qual a relação entre cores litúrgicas e ano Litúrgico?

3) Numa hipótese em que caia no mesmo dia uma Solenidade, uma Festa e uma Memória, qual deve ser celebrada? Por quê?

4) Existem 3 tipos de Lecionários. Como saber qual deles usar?

3º Dia: Formação Litúrgica


O Que é Liturgia?


Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento. A liturgia se expressa mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a Liturgia e feita de sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (audição, tato, olfato, paladar, visão).
Antigamente, fora do campo religioso, Liturgia queria dizer Ação do Povo. A igreja passou a aplicar este termo para indicar ação do povo Reunido para expressar sua Fé em Deus.

Ministros
- Ministros ordenados: Bispo, Padres, Diáconos
- Ministros Instituídos: Leitores e Acólitos.
- Ministro não ordenados, nem instituídos: ministros extraordinários da comunhão eucarística, ministros da palavra, ministros do batismo...e ministros para os vários serviços da celebração litúrgica

Posições Durante as Celebrações
Estar em pé: é a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto para partir. Indica também a atitude de quem acolhe em sua casa. Estar de pé demonstra prontidão para pôr em prática os ensinamentos de Jesus.
Estar sentado: é a posição se escuta, de diálogo, de quem medita e reflete.
Estar ajoelhado: é a posição de quem se põe em oração profunda, confiante. É também sinal de adoração a Deus.
Fazer genuflexão: faz-se dobrando o joelho direito ao solo. Significa adoração, pelo que é reservada ao Santíssimo Sacramento, quer exposto, quer guardado no sacrário.
Fazer reverência: é uma atitude intermediária entre estar de pé e ajoelhar-se. Sinal de reverência e honra que se presta às pessoas ou às imagens.

Cores Litúrgicas
Branco: simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e no Natal: nas festas e memórias do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não mártires, na festa de Todos os Santos, são João Batista.Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo.
Verde: é a cor da esperança. É usado nos ofícios e missas do tempo comum. Era também antes a cor do Espírito Santo
Vermelho: simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado no domingo da Paixão (= domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa: domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.
Roxo: simboliza a penitência. É usado no tempo do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos ofícios e missas pelos mortos.
Rosa: simboliza a alegria. Pode ser usado no III domingo do Advento e no IV domingo da Quaresma.

Ano Litúrgico
dvento: O período do Advento abre o ano litúrgico. Advento significa vinda, chegada. É o tempo em que se espera o nascimento de Jesus e a segunda vinda de Cristo. Tem início no fim de novembro ou começo de dezembro
Natal: O tempo litúrgico do Natal inicia-se dia 24 de dezembro e termina com a festa do Batismo do Senhor, uma data móvel, isto é, que varia conforme o ano. Neste período, celebram-se duas grandes solenidades: o Natal e a Epifania. E ainda duas festas muito importantes: Sagrada Família e Santa Maria Mãe de Deus.
Quaresma: É um tempo de renovação espiritual, de arrependimento, de penitência, de perdão, de muita oração em preparação a Festa da Páscoa.
Tríduo Pascal: As celebrações mais importantes de todo ano litúrgico sem dúvida são as do Tríduo Pascal. Inicia-se na Quinta-feira Santa e termina e termina no Sábado Santo, com a Vigília Pascal.
Páscoa:  Jesus, ao ressuscitar, “passou” da morte para a vida, da escuridão para a luz. E nós, na Páscoa, somos convidados a realizar essa mesma passagem, isto é, a ressuscitar com Jesus para o amor e ao serviço ao próximo. A Páscoa é um longo período litúrgico: além da oitava da Páscoa, prolonga-se por mais de sete domingos. O tempo pascal termina com duas importantes solenidades a festa da Ascensão de Jesus ao céu e a festa de Pentecostes.
Tempo Comum: houve também muitos episódios na nossa vida de Jesus que a Igreja fez questão de recordar. E isso é feito durante o Tempo Comum. Ele abrange quase todo o ano. São 34 domingos, divididos em duas partes :a primeira compreende de seis a nove domingos, iniciando-se depois do Tempo do Natal e terminando na Quaresma e o segundo começa após o Tempo Pascal e vai até o fim de novembro, mais precisamente até a festa de Cristo Rei, que encerra também o ano litúrgico. 

Solenidades, festas, memória:
Durante o ano, a Igreja não comemora apenas festas litúrgicas.Há muitas outras datas celebradas para louvar o Senhor, para homenagear Maria, a mãe de Jesus, para venerar os santos (alguns destes, mártires), agradecendo a Deus por suas belas virtudes.
      Dentre essas celebrações, as mais importantes são as solenidades, como por exemplo, a do Sagrado Coração de Jesus, a Anunciação do Senhor, a Assunção de Maria, Todos os Santos, São José, São Pedro e São Paulo e outras.
      Há também as chamadas festas, como por exemplo, de Santo Estevão, a dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel a natividade de Nossa Senhora a Conversão de São Paulo e outras. 
      E, finalmente, a Igreja celebra também a memória, isto é, lembrança de alguns santos que se distinguiram por sua vida e seu exemplo. Todos os santos do calendário romano têm seu dia de memória.

Espaço da Celebração
Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados.
Altar: mesa fixa ou móvel destinada à celebração eucarística.
Ambão ou Mesa da Palavra: estante de onde se proclama a palavra de Deus.
Nave da Igreja: espaço reservado para os fiéis.
Sacristia: sala anexa à igreja onde se guardam as vestes do padre e os objetos destinados às celebrações; também o lugar onde os ministros se paramentam.

Vestes Litúrgicas ou Paramentos
Alva ou Túnica: veste longa, de cor branca, comum aos ministros de qualquer grau.
Casula: veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. A casula acompanha a cor litúrgica do dia.
Estola: veste litúrgica dos ministros ordenados. O Bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os Diáconos usam a estola a tiracolo sobre os ombros esquerdo, prendendo-a do lado direito.

Livros Sagrados
      Missal: É um livro grande que contém todo o formulário e todas as orações usadas nas celebrações da missa para todo o ano litúrgico.
      Lecionário: É o livro que contém todos os textos bíblicos que devem ser proclamados na missa, durante todo o ano litúrgico. São três livros:
      Lecionário Dominical: compreende as leituras para as missas dos domingos e de algumas solenidades e festas. Toda missa dominical apresenta três leituras, mais o salmo responsorial: a primeira leitura do Antigo Testamento (salvo no tempo pascal em que se lê Atos dos Apóstolos); a segunda leitura, da Carta dos Apóstolos ou Apocalipse; a terceira leitura é o Evangelho. Para que haja uma leitura variada e abundante da Sagrada Escritura, a Igreja propõe, para os domingos e festas,um ciclo A, B, C.  Ao Ano A, corresponde as leituras de São Mateus; ao Ano B, corresponde as leituras de São Marcos; ao Ano C correspondem a leituras de São Lucas. O Evangelho de São João é geralmente proclamado nos tempos especiais (advento, quaresma, tempo pascal) e nas grandes festas.
      Lecionário Semanal: contém as leituras para os dias da semana de todo o Ano Litúrgico. A primeira leitura o salmo responsorial de casa dia estão classificadas por ano par e ano ímpar. O Evangelho é o mesmo para os dois anos. 
      Lecionário Santoral: contém as leituras pra solenidades e festas dos santos. Estão aí incluídas também as leituras para o uso na administração dos sacramentos e para diversas circunstâncias.

terça-feira, 13 de março de 2012

Exercícios da 2ª aula

1) Em que ambiente político se formou o Novo Testamento?

2) Podemos dizer que os Evangelistas escreveram ao mesmo empo em que os eventos aconteciam? Por quê?

3) Qual a diferença entre fariseus e saduceus?


As respostas devem ser enviadas para pbs1@estadao.com.br.

2º Dia: O Novo Testamento

Novo Testamento

Novo Testamento é uma expressão que vem do latim: indica os livros da Bíblia escritos depois de Cristo e contrapõe-se a Antigo Testamento, ou seja, aos livros da Bíblia escritos antes de Cristo. Para designar os dois “Testamentos”, melhor seria a expressão “Antiga Aliança” e “Nova Aliança” (berîth, em hebraico, e diatheke, em grego). De fato, a ideia teológica de aliança é fundamental na dinâmica interna da Bíblia, como Palavra de Deus para todos os crentes, e percorre-a do primeiro livro ao último. O Antigo Testamento resume-a nesta expressão: «Vós sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus.» (Lv 26,12; Jr 7,23; Ez 37,27)

Mas esta Aliança era provisória, apontava para a Nova Aliança (Jr 31,31-34) que foi selada com o sangue de Jesus Cristo (Mt 26,27; Mc 14,24; Lc 22,20). A este respeito, diz o Concílio Vaticano II: “A Palavra de Deus, que é poder de Deus para a salvação de todos os crentes, apresenta-se e manifesta a sua virtude de um modo eminente nos escritos do Novo Testamento. Pois, quando chegou a plenitude dos tempos, Cristo estabeleceu o Reino de Deus na terra, manifestou o seu Pai e a sua própria Pessoa com obras e palavras e completou a sua obra mediante a sua morte, ressurreição e gloriosa ascensão e com a missão do Espírito Santo (...). De todas estas coisas são testemunho perene e divino os escritos do Novo Testamento.” (DV, 17)



O NOVO TESTAMENTO E A HISTÓRIA

Escritos entre os séc. I-II d.C., em plena civilização greco-romana, os livros do Novo Testamento aparecem-nos na língua “comum” dessa civilização (o grego da koiné) e giram em torno da mensagem de Jesus. Por isso, os Evangelhos são a base de todos os outros livros do Novo Testamento, que, por sua vez, os explicitam e aplicam à vida prática. Mas não podemos compreender suficientemente a mensagem de Jesus nem os escritos que a explicitam, sem conhecermos as circunstâncias históricas em que nasceram.

Jesus anunciou a Boa Notícia da salvação apenas oralmente, em aramaico, a língua falada então na Palestina. Os seus discípulos também não escreveram. Preocupava-os mais o anúncio oral porque urgente do Evangelho. A atitude de Jesus e dos seus discípulos faz do Cristianismo, não uma “Religião do Livro”, mas a religião que se centra numa Pessoa Jesus Cristo. Depois de terem ouvido a mensagem oral, durante a “primeira geração” cristã, é que os discípulos da “segunda geração” registaram por escrito as palavras e os fatos da vida de Jesus para incutir nos cristãos maior fidelidade à mensagem e os conduzir à fé e à salvação em Cristo (Lc 1,1-4; Jo 20,30-31). Os Evangelhos não são unicamente a “História de Jesus”; são sobretudo a narração escrita das palavras e dos factos de Jesus de Nazaré, mas já iluminados pelo Cristo ressuscitado, presente na sua Igreja ao longo de muitos anos.

A Constituição Dei Verbum (n.° 19) diz que os Evangelhos não são História escrita à maneira do nosso tempo. Os evangelistas fazem uma História em função da fé, da teologia: resumem, interpretam, explicam e redigem factos da vida de Jesus para apresentar uma determinada ideia teológica a uma determinada classe de ouvintes.



AMBIENTE POLÍTICO-RELIGIOSO DO NOVO TESTAMENTO

Genericamente falando, o ambiente histórico-geográfico do Novo Testamento é greco-romano. A Palestina cai sob o domínio dos Césares de Roma em 63 a.C. e, com o Império, entra no povo da Bíblia a cultura helenista, que se tornara a cultura mais importante do Império Romano (ver Lc 3,1-2). De facto, um Império geograficamente enorme e com uns cinquenta milhões de habitantes albergava no seu seio multidões de povos, religiões e culturas diferentes. No entanto, este pluralismo cultural e religioso facilitou, de certo modo, a expansão do Cristianismo, que não tardou em adaptar as suas origens semitas à cultura dominante. Neste campo, deve ser concedido um especial relevo a Paulo (ver Act 15). A Palestina, sobretudo pela mão de Herodes, o Grande (que reinou entre 40 a.C. e 4 a.C.), entrou também no caminho da civilização helenista, pelas grandes obras, jogos e espectáculos copiados dos helenistas.

Politicamente, as autoridades da Palestina reis ou procuradores romanos dependem do Imperador de Roma. Pilatos foi o procurador mais famoso (entre 27 e 37 d.C.), por ter participado activamente no processo e na morte de Jesus. A partir de 66 d.C., começou a revolta contra o poder romano, que foi severamente punida com a destruição de Jerusalém e do Templo, inaugurado poucos anos antes. Com a destruição do Templo, desaparece a classe politicamente mais forte, a classe sacerdotal ou dos Saduceus. Na fuga geral, também a pequena comunidade cristã de Jerusalém, segundo algumas tradições, se refugiou em Péla, na Decápole e noutros locais próximos. A partir de 70 d.C. desaparecem todos os principados da Palestina e o território é governado por administração directa de Roma.

Economicamente, a Palestina, pequeno território junto do deserto, contava pouco na economia do Império. Interessa, no entanto, saber como nela se vivia para compreender a linguagem utilizada por Jesus nos Evangelhos, sobretudo nas parábolas. Trata-se de um território de agricultura mediterrânica (trigo, cevada, figueira, oliveira, videira) e de pastoreio de gado miúdo (ovelhas e cabras). A pequena indústria e o comércio também ocupam um lugar de destaque na vida quotidiana do povo.

Religiosamente, fervilhavam pelo império muitas religiões e cultos pagãos, que gozavam de uma relativa liberdade de culto e de proselitismo. Na Palestina, o templo de Jerusalém concentrava as principais instituições judaicas. Era o centro religioso, o lugar de Deus, do sacerdócio, das festas nacionais; mas também onde as pessoas ligadas ao culto exerciam o poder político. Todo o varão judeu adulto pagava uma didracma por ano de imposto ao Templo. Isso transformava o Templo no centro económico do povo de Deus.

O primeiro Templo tinha sido construído por Salomão no séc. X e destruído pelos Babilónios em 587 a.C.. O segundo, mais modesto, foi construído em 515, depois do exílio da Babilónia. Um terceiro Templo foi construído por Herodes, o Grande; inaugurado no ano 60 d.C., foi destruído pelos Romanos no ano 70. Em forma de cubo de uns cinquenta metros e rodeado de vários átrios e portas, era uma obra digna da admiração de qualquer visitante (ver Mt 24,1; Mc 13,1; Jo 2,20). No tempo de Jesus estava na fase de acabamento.

A Sinagoga era a instituição religiosa mais importante depois do Templo, aonde todo o bom judeu acudia, cada sábado. O próprio Jesus frequentava a Sinagoga (Lc 4,16-38). Era o lugar onde se proclamava e comentava a Palavra de Deus e se fazia a oração da comunidade; também servia de escola e centro de cultura. Teve especial importância sobretudo na Diáspora. Era chefiada pelos Doutores da Lei e fariseus; e, como não havia sacrifícios, os sacerdotes não tinham nela importância de maior.

Interessa aqui referir, com particular relevo, os grupos religiosos de então:

Os Fariseus. Pessoas da classe média e baixa, eram especialmente devotos e cumpridores de todas as normas da Lei de Moisés. A sua origem, sendo embora duvidosa, deve remontar à revolução de Judas Macabeu (séc. II a.C.: 1 Mac 2,42). Considerando Deus como o único Rei de Israel, opunham-se ao poder político instalado: os Romanos e a dinastia de Herodes. Como dominavam na Sinagoga, mediante a sua pregação, levavam o povo a pensar do mesmo modo. Por isso, constituíam o grupo mais numeroso de todos. Jesus denunciou muitas vezes a sua rigidez legalista, que não respeitava o mais importante o amor e juntava muitas outras tradições a chamada Lei oral ou “tradição dos antigos” às prescrições escritas na Bíblia. Admitiam como canónicos todos os livros da actual Bíblia Hebraica, ou seja, a Lei, os Profetas e outros Escritos (os do AT que estão nas Bíblias católicas, excepto os Dêutero-canónicos). Sendo rígidos na observância da Lei, eram progressistas nas ideias religiosas, pois admitiam, ao contrário dos Saduceus, a ressurreição final e a existência de anjos. Destruído o Templo, no ano 70, com ele desapareceu também a sua organização cultual: os sacerdotes e os sacrifícios. Restava a Lei, a Palavra de Deus que estava na mão dos Fariseus da Sinagoga. E foi a Sinagoga que perpetuou o judaísmo até aos nossos dias.

Os Doutores da Lei ou Escribas. Eram o grupo mais ligado ao dos Fariseus. O Novo Testamento refere frequentemente estes rabinos copistas que se tornaram também intérpretes da Lei. Eram os “teólogos” do farisaísmo, embora também houvesse Doutores da Lei entre os Saduceus.

Os Saduceus (nome que deriva do Sumo Sacerdote Sadoc) existiam, como partido político, desde o séc. II a.C.. Eram a classe mais ligada ao Templo, por constituírem a classe sacerdotal. Além do sacerdócio, detinham ainda grande parte do poder político, pois, ao contrário dos fariseus, presidiam ao Sinédrio, mediante o Sumo Sacerdote. Politicamente abertos à autoridade romana, eram conservadores em religião, pois, ao contrário dos fariseus, admitiam como canónicos apenas os cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco) e negavam a existência dos anjos e a ressurreição. Esta classe sacerdotal, no exercício das suas funções, era assistida pelos Levitas, que tinham especial missão no canto litúrgico e nos sacrifícios.

Os Samaritanos. Como o nome indica, eram os habitantes da Samaria, descendentes da população mista israelita e pagã que ocupou aquele território depois do exílio dos Samaritanos para Nínive (711 a.C.). Como livros canónicos, só admitiam o Pentateuco (tal como os Saduceus) e tinham um templo no monte Garizim (2 Rs 17,24-28; Esd 4,1-4). Por este motivo, os Judeus (habitantes da Judeia, ao sul) rejeitavam-nos, como se fossem pagãos (Lc 10,25-37; Jo 4,19-22).

Os Zelotas. Como o próprio nome indica, zelavam pela independência nacional de Israel contra o poder político estrangeiro. Mas a sua luta era violenta, provocando sucessivos confrontos e atentados contra o exército ocupante.

Os Herodianos. Eram os partidários da dinastia de Herodes, o Grande, que governou os diversos territórios da Palestina a partir do ano 37 a.C. sob a suprema autoridade dos Imperadores de Roma (ver Lc 13,31-32).



ESCRITOS E COLECÇÕES DO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento está integrado por 27 livros, divididos em vários grupos ou colecções de escritos: Quatro Evangelhos e Actos dos Apóstolos, Cartas de Paulo, Carta aos Hebreus, Cartas Católicas (Tiago, 1 e 2 de Pedro, 1, 2 e 3 de João, Judas) e Apocalipse de João. Trata-se de uma grande quantidade de livros, e de diferentes géneros literários, o que torna mais difícil a sua compreensão. Por isso é feita uma breve Introdução a cada uma destas colecções.

A ordem acima referida é temática e pouco tem a ver com a cronologia. De facto, o escrito mais antigo do Novo Testamento é a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses; e o Evangelho de João foi um dos últimos escritos a aparecer. Tais colecções, portanto, estão organizadas segundo a temática e o género literário.



COMO E QUANDO SE FORMARAM ESTAS COLEÇÕES?

Como dissemos, os discípulos de Jesus só bastante tarde resolveram escrever a sua mensagem. Primeiro, porque o Mestre não lhes apareceu como um escritor, mas como um mensageiro de Deus (Mt 28,16-20). Além disso, a primeira geração cristã vivia num ambiente escatológico, pensando que Jesus estava para vir, glorioso, «sobre as nuvens do céu», conforme a profecia de Daniel (Dn 7,13; Mt 26,64; Mc 14,62; 1 Cor 16,22; 1 Ts 4,17; Ap 22,20). Não admira, pois, que os primeiros escritos do Cristianismo sejam Cartas, destinadas a resolver problemas concretos de um determinado momento histórico das comunidades (1 Ts 4,13-18).

A necessidade de escrever a mensagem de Jesus veio do afastamento cada vez maior da sua fonte o próprio Jesus de Nazaré (Lc 1,1-4; Jo 20,30-31). A meados da década de 70, já não viveria a quase totalidade das «testemunhas oculares» que tinham visto o Senhor ressuscitado (Lc 1,2; 1 Cor 15,3-8). Esse distanciamento cronológico entre Jesus e as comunidades só poderia ser vencido pela palavra escrita. E assim se formaram as duas grandes colecções ou “corpus” das Cartas de São Paulo e dos Evangelhos.

Para a escrita da mensagem de Jesus e para a formação destas colecções muito contribuiu a autoridade dos Apóstolos, em nome dos quais esses textos foram escritos. Grande parte dos livros da Bíblia são pseudónimos, isto é, atribuídos a um personagem importante, para terem melhor aceitação perante o público. Nesse tempo não existia o direito de autor. Sobressai o caso do Apocalipse, de um profeta chamado João, que foi associado ao Apóstolo João. De outro modo, este livro teria tido ainda maiores dificuldades em entrar no Cânon dos livros inspirados.

Não podemos esquecer a relação entre o Antigo e o Novo Testamento, pois “Deus, inspirador e autor dos livros de ambos os Testamentos, dispôs sabiamente que o Novo Testamento estivesse escondido no Antigo, e o Antigo se tornasse claro no Novo (…). Os livros do Antigo Testamento, integralmente assumidos na pregação evangélica, adquirem e manifestam a sua significação completa no Novo Testamento, ao mesmo tempo que o iluminam e explicam” (DV 16).

terça-feira, 6 de março de 2012

Exercícios da 1ª Aula

Conforme o combinado, aqueles que não estiveram presentes na 1ª aula estão obrigados a entregarem os exercícios referentes a esta aula. Abaixo estão os exercícios para serem entregues:


1)    Explique como se formaram os Livros do Antigo Testamento.
2)    Quais as hipóteses para a formação do Pentateuco?
3)    Quais civilizações dominaram o Povo do antigo Testamento?
4)    Quais diferenças existem entre a Bíblia Grega e a Bíblia Hebraica?

1ª Aula: O Antigo Testamento

A formação da Sagrada Escritura foi lenta e muito complicada. A maior parte dos seus livros são obra de muitas mãos e a composição de alguns deles durou séculos. Assim, o Pentateuco, marcado pelo cunho de Moisés, só conheceu a forma definitiva muitos séculos depois da sua morte (séc. V a.C.); a literatura profética, iniciada com Amós e Oseias (séc. VIII a.C.), terminou com Joel e Zacarias (séc. IV a.C.); os livros históricos, embora contendo tradições do séc. XIII a.C., foram escritos aproximadamente entre os séc. V e I a.C.; e a literatura sapiencial, iniciada com Salomão (séc. X a.C.), só a partir do séc. V a.C. recebeu a sua forma definitiva e alguns livros são do limiar do Novo Testamento.

Portanto, a ordem dos livros que a Bíblia apresenta não é histórica, mas lógica; e a atribuição do Pentateuco a Moisés, dos Salmos a David, dos livros sapienciais a Salomão e dos 66 capítulos do Livro de Isaías a este profeta não corresponde à realidade, mas é uma simplificação da História. Se quisermos captar o verdadeiro sentido dos textos, não podemos contentar-nos com esta simplificação, pois cada um deles tem o seu contexto vivo, do qual não pode ser separado. Por isso, antes de passarmos a outros problemas, vamos tentar resumir a história da formação dos livros sagrados.



HISTÓRIA LITERÁRIA DO ANTIGO TESTAMENTO

A revelação de Deus à humanidade transmitiu-se, durante muitos séculos, através da tradição oral. A Escritura só começa a ganhar corpo a partir de David. Já antes de David existiam documentos orais ou escritos, como o Código da Aliança (Ex 20,22-23,33), o Decálogo (Ex 20,2-17; Dt 5,6-21), o poema de Débora (Jz 5,1-31), o cântico de Moisés (Ex 15,1-18).

É também a partir do reinado de David-Salomão que se escreve uma das quatro “fontes” que se integrou no Pentateuco (a Javista), se inicia o Saltério por meio de David e a literatura sapiencial recebe o seu primeiro impulso.

Com a morte de Salomão, o reino divide-se em Israel, ou Reino do Norte, e Judá, ou Reino do Sul. A história destes dois reinos encontra-se nos livros dos Reis. Em Israel aparecem os profetas Elias e Eliseu, defensores do culto a Javé; no tempo de Jeroboão II (783-743 a.C.), Amós e Oseias e a tradição “Eloísta” do Pentateuco. Em Judá, pouco depois de Amós e Oseias, surgem Isaías e Miqueias (ao profeta Isaías pertence só a primeira parte do Livro de Isaías: cap.1-39).

Em 722 a.C., o Reino do Norte cai sob o poder da Assíria e muitos habitantes fogem para Judá, levando consigo escritos e tradições sagradas; deste modo, unem-se duas das tradições do Pentateuco: a Javista e a Eloísta (Jeovista).

No tempo do rei Josias (640-609 a.C.), restaura-se o templo e procede-se a uma reforma religiosa: o Reino do Norte tinha desaparecido e o do Sul estava a ser castigado, porque tinham sido infiéis a Javé. É neste período e com esta perspectiva que aparecem os livros dos Juízes, Samuel e Reis.

Em 587 a.C., Nabucodonosor avança sobre Jerusalém, toma a cidade e leva para Babilónia, como reféns, muitos dos seus habitantes. É um momento importante na História do povo de Deus. Os sacerdotes, longe do templo, voltam às tradições antigas, dando-lhes um cunho litúrgico e cultual. São ainda eles que, depois do Deuteronómio, dão ao Pentateuco a sua forma definitiva.

Os judeus que tinham ficado na Palestina vêm chorar sobre as ruínas do templo e assim nascem as Lamentações, que a Vulgata, indevidamente, atribuiu a Jeremias. Ao mesmo tempo, um profeta anónimo, discípulo de Isaías (Segundo Isaías), conforta os desterrados na Babilónia (Is 40-55). Depois do regresso da Babilónia, são compostos os capítulos 56-66 de Isaías (Terceiro Isaías) e, no séc. V a.C., completa-se a obra com os capítulos 24-27 e 34-35 (Apocalipse de Isaías).

Em 538 a.C., de novo em Jerusalém, o Deuteronómio separa-se dos livros históricos e une-se ao Pentateuco; aparece Rute e os profetas Ageu e Zacarias. É também neste século que floresce a literatura sapiencial, editando-se o livro dos Provérbios e, pouco depois, o Livro de Job. Com a reconstrução do templo, nascem novos salmos e adaptam-se os antigos à nova liturgia.

No séc. IV a.C., já deveria estar completo o Saltério; nasce o Cântico dos Cânticos; escreve-se Jonas, que canta a providência e a salvação universal de Deus, e Tobias, que exalta a providência de cada dia. A historiografia deste século está representada por 4 livros: 1 e 2 das Crónicas (ou Paralipómenos), Esdras e Neemias, que são obra de um só autor, chamado Cronista.

No ano 333 a.C., com a conquista da Palestina por Alexandre Magno, começa, na literatura bíblica, o período helenista. Como reacção, nasce um novo género literário tipicamente hebreu: o midrache bíblico. Pertencem a este período o Eclesiastes (ou Qohélet) e Ben Sira (ou Eclesiástico).

Em 175 a.C., Antíoco IV obriga todos os seus súbditos a adoptar a vida e a religião dos gregos. Esta medida provoca a revolta dos Macabeus. É neste ambiente que Daniel publica um livro apocalíptico, para animar os seus compatriotas na luta. Anos depois (100 a.C.), aparece o livro de Ester, 1.° e 2.° dos Macabeus e o livro de Judite.

Enquanto os judeus da Palestina resistiam à helenização, alguns judeus de Alexandria procuraram assimilar o pensamento grego, sem sacrificar os seus valores próprios. Esta atitude exprime-se no livro da Sabedoria.



CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

O Antigo Testamento é a parte mais longa da Bíblia. Constitui a lista oficial ou cânon de livros aceites como inspirados e referentes ao tempo da religião hebraica anterior ao cristianismo. Mas esta lista ou Cânon da Sagrada Escritura conheceu algumas divergências, já desde os tempos antigos. Tais divergências nascem das próprias vicissitudes da formação da Bíblia entre os antigos hebreus.

A Bíblia que tem a lista mais longa de livros, chamada dos Setenta, é, na verdade, a mais antiga e provém do judaísmo de Alexandria. Apresenta uma tradução dos textos bíblicos para o grego, feita nos três séculos imediatamente anteriores ao cristianismo.

Curiosamente, a lista mais recente é aquela que nos propõe apenas o texto original hebraico; a lista final dos livros desta Bíblia Hebraica foi fixada por uma assembleia de rabinos em Jâmnia, só pelos finais do séc. I a.C., e os critérios aí seguidos levaram a diminuir a lista de livros até então reconhecidos como pertencendo à Bíblia. Ficaram assim de fora, no todo ou em parte, alguns livros incluídos há séculos na Bíblia do judaísmo de Alexandria.

Por várias circunstâncias, nomeadamente pelo facto de estar na língua grega de uso internacional no Mediterrâneo oriental, depressa o cristianismo fez sua a Bíblia Grega da Tradução dos Setenta (LXX) e sempre aceitou sem grandes dificuldades o cânon do Antigo Testamento por ela apresentado. Entre os cristãos, a posição a tomar diante destes dois cânones só foi discutida mais significativamente depois da Reforma Protestante. Hoje em dia, as confissões protestantes em geral só aceitam os livros que pertencem ao cânon hebraico, o chamado “cânon curto”.

Os livros que se encontram a mais na lista grega judaica e cristã antiga são chamados deuterocanónicos (“apócrifos”, entre os protestantes) ou pertencentes ao “segundo cânon”, chamado “cânon longo”. Convencionou-se dar o nome de “primeiro cânon” à lista de livros que são coincidentes tanto na Bíblia Hebraica como na Bíblia Grega livros chamados protocanónicos.

sexta-feira, 2 de março de 2012


Olá queridos internautas

                Estamos num período histórico cheio de surpresas e de desafios tecnológicos.
                Urge, diante da era digital, a utilização cuidadosa e inteligente dos meios, antigos e novos, de comunicação social, inclusive da internet.
                Por isso estamos aqui para oferecer a você leitor internauta a condição de estar sendo levado a preparar-se para a vida cristã de maneira adequada numa vida presencial ardorosa para o serviço da Liturgia e dos sacramentos.
                O objetivo desse blog é o aprendizado dos meios e instrumentos que podem ser usados para o bom uso da Proclamação da Palavra na Liturgia da Palavra das nossas missas na Paróquia São Pedro e São Paulo, de Lençóis Paulista.
                Segundo a exortação apostólica VERBUM DOMINI, do Santo Padre Bento XVI, “a Igreja  é como ´casa da Palavra´, deve-se antes de tudo dar atenção à Liturgia Sagrada” (...) Para a compreensão da Palavra de Deus, é necessário entender e viver o valor essencial da ação litúrgica” (VD nº 52).
                Assim, estamos dispostos a enobrecer a força vital da Liturgia da Palavra conhecendo-a e realizando na vida do Sacramento da Eucaristia, para que a oferta da leitura da Palavra e seja adequada e madura de tal maneira que todos que participarem do Sacrifício do Senhor, possam estar se alimentando pelo Altar da Palavra que o Senhor nos concede em cada missa.
                Participe dos encontros de formação para o ministério da Palavra na nossa comunidade paroquial dado sabiamente pelo seminarista Paulo Bronzato.  Será uma série de encontros que possibilitará você leitor a garantir condições de conhecimento dessa beleza da Liturgia da Palavra que precisamos vivencia em cada missa que participamos.
                Um abraço em Jesus

                Côn. Marcelo Ap. Paes 
                           Pároco